Após as viagens de exploração através do rio Tapajós, uma planície coberta de densa floresta despertou o interesse da Companhia para dar continuidade ao Projeto Ford.
Em 1934, iniciou-se a derrubada de milhas de estradas no meio da selva. Foram feitos testes de solo, medições e limitações do local exato da propriedade.Aproximadamente 2.600 acres de floresta foram derrubados e queimados até o final do ano, e suas plantações foram divididas em 8 blocos de 40 acres cada.
Em fevereiro do mesmo ano, chegou um valoroso carregamento com mudas de hevea brasiliensis clonadas, embaladas em serragem esterelizada, vindos de Singapura. Um tempo depois, o Comitê Internacional de Borracha proibiu a exportação de material plantado. Enquanto isso, as mudas, adquiridas antes dessa proibição, estavam se desenvolvendo com sucesso nos viveiros, por volta de 1937. Anos depois, as mudas clonadas e enxertadas somavam mais de 2.000.000 em Belterra.
A seleção de clones e enxerto para a reprodução era de grande importância. As pesquisas eram constantes nas plantações devido as doenças e pestes que afetavam as árvores. Ataques de lagartas nas plantas jovens eram frequentes, porém, a pior das pestes eram as saúvas que cortavam as folhas das seringueiras, matando-as.
As doenças apareciam aos poucos, havia até o "inseto do laço" que se alimentava do suco das folhas, além das doenças de raízes. No entanto, o que causou mais prejuízo e ocasionou a desistência do projeto, foi a doença conhecida como "mal das folhas", um tipo de fungo que ataca a folhagem recente durante a época chuvosa, fazendo-as secar e cair. Isso retardava o desenvolvimento das seringueiras causando sua morte.
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