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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Pôr do Sol no Rio Tapajós


Floresta Nacional do Tapajós (FLONA)


A Floresta Nacional do Tapajós é uma unidade de conservação criada pelo Decreto nº 73.684 de fevereiro de 1974, com uma área aproximada de 545 mil hectares, administrada pelo ICMBio. Localizada no oeste do Estado do Pará, nos municípios de Belterra, Aveiro, Rurópolis e Placas, o seu acesso é pela BR-163 partindo do município de Santarém e pelo Rio Tapajós.

A Floresta Nacional é definida pelo SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - como sendo uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e que tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável, sendo permitida a permanência de população tradicional existente quando da sua criação.


Fonte: ICMBio

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Bandeira Científica realiza Expedição 2011 em Belterra


O Bandeira Científica é um projeto acadêmico de extensão da Universidade de São Paulo (USP) que realiza atendimentos médicos em vários lugares do país. O projeto, criado em 1957 por alunos da Faculdade de Medicina, visa garantir o desenvolvimento de saúde em regiões que não possuem serviços médicos especializados. Atualmente alunos de sete unidades da USP são responsáveis por sua organização: Faculdade de Medicina (FM), Faculdade de Saúde Pública (FS), Instituto de Psicologia (IP), Faculdade de Odontologia (FO), Escola de Comunicações e Artes (ECA), Escola Politécnica (POLI) e Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ).

Aproximadamente 200 voluntários chegaram no dia 13 desse mês e iniciaram as atividades no dia seguinte. Até o dia 23 de dezembro irão desenvolver atendimentos de acordo com a área de formação, mantendo também a interdisciplinaridade. Dentre as especialidades estão: odontologia, psicologia, fisioterapia e fonoaudiologia. além disso, estudantes da ESALQ estão construindo uma horta de plantas medicinais, com ajuda da população local.

Acompanhe as atividades pelo Diário de Bordo da Bandeira Científica.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dia do Encontro Belterrense


Em dezembro haverá “o dia do encontro belterrense” que tem como objetivo proporcionar momentos de integração e entretenimento aos belterrenses, que pelas circunstâncias da vida tiveram que ir morar em outras cidades, assim como um ambiente para rever os amigos e conhecer novos amigos, através do lazer, esporte e cultura. Será uma grande confraternização e todos estão convidados para essa festa.

A ideia é que este dia, um sábado antes do Natal, seja fixado como um evento tradicional.

A programação completa será publicada em breve.

sábado, 7 de maio de 2011

Os povos da floresta belterrense


 Os habitantes da cidade de Belterra possuem traços indígenas assim como existem em outras cidades amazônicas. Os povos da floresta, chamados de índios de forma pejorativa, são mais preparados para lidar com o mundo e as adversidades existentes nele. Ser indígena é uma grande qualidade que, infelizmente, muitos preferem esconder.


A Amazônia é rica em diversidades naturais e em povos de diferentes culturas. A Floresta Nacional do Tapajós (FLONA), localizada em Belterra e classificada como unidade de conservação de uso sustentável, abriga três aldeias indígenas: Marituba, Bragança e Takuara, pertencentes à etnia munduruku. Os mundurukus, naturais dos estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso, são de tradição guerreira e hoje suas guerras são voltadas para a defesa da integridade de seu território ameaçado por pressões ilegais.


Num relatório feito pela FUNAI constatou-se a existência de povos indígenas mundurukus em Belterra. Entretanto, pesquisadores e entidades da área não concordam e vão contra a criação das reservas acima citadas. Quando a FLONA foi criada houve um pedido de desapropriação de terras e isso gerou conflitos entre os comunitários e o órgão responsável pela área, mas com o tempo foram feitas alterações em comum acordo com os moradores. Há anos os indígenas do baixo Tapajós lutam pelo reconhecimento de suas origens e pelo direito de demarcar suas terras.


As comunidades mundurukus da FLONA do Tapajós são falantes da língua portuguesa e dão continuidade aos rituais tradicionais de sua tribo. Os indígenas das aldeias de Marituba, Bragança e Takuara lutam pela causa com a intenção de garantir uma floresta intacta para as gerações futuras, pois acreditam que algumas ações dentro da área de preservação estão indo contra o meio ambiente.



*Matéria do Jornal A Corrente - Edição do dia 07 de Maio de 2011.

domingo, 24 de abril de 2011

Belterra completará 77 anos de fundação


 Casa da Vila Mensalista
 
Há 77 anos nascia uma vila americana no meio da floresta amazônica, com casas construídas em palha e em madeira de lei. A “bela terra”, escolhida pelos norte-americanos da Companhia Ford Industrial do Brasil, gerou emprego e renda para trabalhadores de diversos lugares do Brasil e de países vizinhos. Belterra foi fundada no dia 04 de Maio de 1934 pelo magnata Henry Ford, proprietário da empresa automobilística Ford Motor Company.

 Seringueira


O Projeto Ford iniciou em Fordlândia, primeira cidade americana construída as margens do rio Tapajós. Entretanto, não houve como continuar o empreendimento por causa de diversos fatores prejudiciais as plantações de seringueira. Por esse motivo procuraram outro lugar para dar início a um novo plantio da hevea brasiliensis. Assim nascia Belterra que pertenceu a Companhia Ford até o ano de 1945 quando foi renegociada com o governo brasileiro. Nesses onze anos foram construídas casas, escolas, igrejas, hospital, clube social, caixas d’água, praças, campo de futebol e de golfe, entre outros imóveis. Durante anos a vila se destacou por possuir estrutura superior a das outras cidades do Brasil, principalmente por ser no meio da selva, e por produzir látex no auge do comércio da borracha. Somente no ano de 1995, a vila foi emancipada e em 1997 passou a ter seu primeiro prefeito eleito pelo povo.

Trilha da Preciosa - Bairro Santa Luzia


Atualmente, Belterra foi integrada ao PAC das Cidades Históricas do Brasil. Sua história, seus imóveis antigos, artesanato local, praias e trilhas ecológicas são os principais atrativos turísticos. O progresso trouxe a realidade vivida nos grandes centros urbanos, mas a “Princesa da Serra” não perde sua característica de lugar pacato e com povo hospitaleiro.

A tradicional figura do pescador / Foto Mizael Santos

A cidade também se destaca por possuir comunidades com diferentes realidades: zona urbana, rural e ribeirinha. Para muitos a localidade se resume no centro urbano, mas Belterra possui uma grande área e dentro dela existe a Floresta Nacional do Tapajós. As culturas tradicionais, como a produção de farinha, tucupi, tarubá e derivados da mandioca assim como o artesanato criado com matéria-prima extraída da floresta, enriquecem a história e a cultura do povo belterrense.

 Artesanato Maguari / Foto Tamará Saré


A cidade de Belterra tem um grande potencial turístico que aos poucos está crescendo e mantendo o que conquistou durante os anos. Os eventos culturais e competições esportivas são constantes e atraem público de outros lugares. No mês de maio a atenção é voltada para a comemoração do aniversário de fundação e sua tradicional Gincana Cultural, que neste ano será realizada no mês de julho. A programação do aniversário de Belterra será entre os dias 03 e 07 de maio com a Feira da Produção Familiar, final da Copa de inverno, inaugurações em várias comunidades e atrações culturais e musicais, com grupos e com cantores da região.


Gincana Cultural / Foto Mizael Santos

Praça da Estrada 8

 Frutas Típicas

 *Matéria do Jornal A Corrente veiculada na edição do dia 23 de Abril de 2011.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Belterra Fotos Atuais

Bosque do Bairro de Santa Luzia

Caixa D'água da Estrada 7

Estrada 1

Vila Americana

Antigo Posto Fiscal na Estrada 7

 
Antiga Casa Moraes

Visitantes pelo mundo