Em 2024, o Hino de Belterra completou 30 Anos.
LETRA DE CHARDIVAL MOURA PANTOJA
Chardys, natural de Belterra, poeta, escritor, editor, funcionário público aposentado, foi administrador das bases físicas de Belterra e Fordlandia, pelo Ministério da agricultura. Quando criança morou na Estrada 8 e, há muitos anos, reside com sua esposa na histórica Vila Mensalista. Hoje, aos 85 anos, ainda recebe visitantes em sua residência.
MÚSICA DE WILSON DIAS DA FONSECA
Mestre Isoca, natural de Santarém, foi pianista, saxofonista, organista, multi-instrumentista, maestro, além de escritor, poeta, historiador, compositor e professor de música. Faleceu em 2002, aos 90 anos, na cidade de Belém do Pará, deixando um legado cultural inestimável.
A ideia de criar o Hino de Belterra foi sugerida durante a programação dos 60 Anos de fundação da vila, nas dependências do escritório da Base Física do Ministério da Agricultura, sob a presidência de João Moura Pantoja. A comissão organizadora das comemorações convidou o poeta Chardival Moura Pantoja para participar das reuniões com a proposta de criação da letra do hino a ser apresentado no dia do aniversário de Belterra. Foi um desafio grande para Chardys, devido ao pouco tempo de produção para um poema histórico.
Apesar de poucos dias para fazer um grande resumo poético, sua obra foi apresentada com muita expectativa e com a certeza de que todo esforço valeu a pena. A letra ficou pronta a tempo. A obra datilografada foi elogiada e admirada por todos que estavam presentes, e logo foi encaminhada para Santarém ao encontro do saudoso Maestro Wilson Dias da Fonseca, o Mestre Isoca, para que fosse criada a parte musical do hino. Segundo relatos da equipe, o Maestro recebeu com muito entusiasmo a tarefa de compor a melodia do Hino de Belterra, podendo dessa forma presentear o povo belterrense.
Com essa grande novidade, a comissão organizadora do aniversário confeccionou o convite da "Festa do Sexagenário Aniversário da Fundação de Belterra", com a inédita apresentação da composição de Chardival Moura Pantoja e Maestro Wilson Fonseca no dia 04 de Maio de 1994.
Em 01 de janeiro de 1997, na solenidade que desmembrou Belterra do município de Santarém (Emancipação), o hino foi executado pela primeira vez com a presença da Banda Prof. José Agostinho, no antigo salão Paroquial Santo Antonio. Por fim, no dia 12 de junho de 1998, o prefeito de Belterra Oti Santos sancionou a Lei Nº 21, tornando o Hino de Belterra como símbolo oficial do município, junto com a Bandeira e o Brasão.
Bela terra tão cheia de glória
Foi assim que surgiste pra história
De conquistas, de luta e ambição
Em que o homem até hoje se aferra
Nesta luz de esplendor tão fugaz.
És Belterra, bendita Belterra!
Inspirada na crença da paz.
E eu contemplo a dizer aos olhos meus:
Céu e terra aqui mesmo se encontram
Num abraço do homem com Deus!
II
Solo fértil e homem viril
Bem fadada na tua aquarela
Colorindo a Amazônia, o Brasil
O ar puro que sopra na serra
E que dá ao teu filho o vigor
Deu-me o som deste canto, Belterra,
Inspirada na crença do amor.
HINO DE BELTERRA - INSTRUMENTAL E LEGENDADO
DIGITAÇÃO E REVISÃO: Vicente Fonseca (Belém-PA 03/08/2010) INSTRUMENTAL: Requinta MIB, Clarinetes SIB, Saxofone-alto MIB, Saxofone-tenor SIB, Trompetes SIB, Trombone (canto), Trombones, Sax-Horns MIB, Bombardino DÓ, Contrabaixo MIB, Contrabaixo SIB,Caixa, Bombo e Pratos.
Fonte de Pesquisa:
Livro "Belterra, a sua história" do jornalista Oti Santos.
Acervo da família Fonseca
Frank Pantoja
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