domingo, 14 de agosto de 2011

Belterra em rede nacional

No dia 12 de agosto de 2011 foi exibida, no Globo Repórter, a reportagem sobre o Ciclo da Borracha na Amazônia.

Belterra foi destaque e sua história relatada pelo Sr. Francisco Bezerra, popular "Seu Tica", que contou como era viver na cidade no tempo áureo da borracha, quando era administrada pela Companhia Ford.

Na última parte o artista plástico Laurimar Leal, diretor do Museu de Santarém, fala sobre a baleia da espécie Minc que nadou do Atlântico até as margens do rio Tapajós, em Belterra.


Início da reportagem

Às margens do Tapajós, fomos conhecer uma cidade que guarda marcas de um passado de glória. A riqueza do ciclo da borracha escreveu no lugar um capítulo importante da história da Amazônia. É a “bela terra”, como batizou o seu idealizador, o empresário americano Henry Ford.

O sonho dele era produzir borracha no coração da floresta. O mundo precisava de pneus e a matéria prima estava lá. As construções têm telhados baixos, estilo chalé. As janelas são largas. O caboclo estranhou essa arquitetura, mas gostou de uma das ordens do milionário Henry Ford, a de plantar flores na soleira da porta. Essa herança ainda é preservada. Nas casas de Belterra, até hoje, belos jardins são cultivados.

Flores ficam na entrada das casas, na principal praça da cidade. Belterra parece o cenário de um antigo filme americano. As velhas seringueiras ainda estão pelo lugar, com as cicatrizes de um sonho frustrado. Filho de um ex-funcionário da companhia, o aposentado Francisco Bezerra era criança nos tempos do progresso. Ele mostra a escola onde estudou.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Era uma vez um conto popular...

Fantasma do bueiro

Uma antiga funcionária do Hospital Henry Ford que morava na pilao do meio contava que certa vez largou do plantão a meia noite e tinha que caminhar por um piquete, atrás da Vila Mensalista, para voltar pra casa. Nessa noite, durante sua caminhada, avistou uma mulher e a chamou para acompanhá-la. Nessa época existiam quatro bueiros no cruzamento da Vila Timbó com a Estrada 1, um em cada canto, e a mulher misteriosa sentou em um deles. Ela tinha voz estranha, seus cabelos eram longos e escondiam o rosto. Quem era e o que estava fazendo no bueiro ninguém sabe.

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