sexta-feira, 4 de maio de 2018

Belterra, símbolo da Era da Borracha, completa 84 anos

 

Foto ASCOM/PMB

Belterra, símbolo da Era da Borracha, completa 84 anos
Por Redação - Agência PA (SECOM)

Uma das principais representantes da Era da Borracha no Pará, a cidade de Belterra completa hoje (04), 84 anos de sua fundação. A área do município foi escolhida pela empresa americana Ford Motor Company para sediar o segundo projeto para plantio e exploração de seringueiras. De uma pequena vila com características arquitetônicas e urbanísticas das cidades no interior dos Estados Unidos, construída em 1934, Belterra é atualmente patrimônio nacional, reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Com cerca de 17 mil habitantes, o município está ao lado da Floresta Nacional do Tapajós (Flona) e de uma variedade de praias às margens do Rio Tapajós, como Pindobal, Iruçanga, Porto Novo, Aramanaí, Maguari e São Domingos. De Santarém, pela BR-163, ou do balneário Alter-do-Chão saindo pela PA-457, é fácil acessar Belterra.

A programação de aniversário se iniciou com uma alvorada, às 5h, e prossegue com missa em Ação de Graças, às 18h, na Igreja Matriz de Santo Antônio, com a participação do Instituto Maestro Wilson Fonseca, do município de Santarém. À noite, a partir das 20h, a Praça Brasil será palco do tradicional “parabéns”, com bolo e show pirotécnico.

As apresentações seguem com a Escola de Artes da Secretaria Municipal de Educação; mais capoeira, dança e violão organizados pelo Centro de Referência em Assistência Social (CRAS); da Academia da Saúde da Secretaria Municipal de Saúde; e do grupo Mistura de Carimbó.

Neste sábado (05), a partir das 19h, os shows gospel serão com a Orquestra Levita da Assembléia de Deus de Santarém, Igreja da Paz, Igreja Betel, Igreja de Deus no Brasil, Assembléia de Deus, e Igreja Renovação. No domingo (06), às 16h, haverá a gravação do primeiro episódio do Tour BMX em Belterra. Nos dois dias, a programação se concentrará na Praça Brasil.

Museu – Parte da estrutura da antiga vila americana, como as duas caixas d'água e o Hospital Henry Ford, será restaurada para abrigar o Museu de Ciências da Amazônia, uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), em parceria com a Prefeitura de Belterra, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental AmaBrasil.

As obras começaram em março passado. O investimento total do Museu é de R$ 17,6 milhões, sendo R$ 10,5 milhões financiados pelo BNDES. “O Museu tem a finalidade de incentivar o patrimônio histórico da região, além de fomentar a qualificação e capacitação profissional dos próprios habitantes de Belterra, que irão se apropriar deste equipamento. Além disso, impulsionará o polo turístico do Tapajós e gerará novas possibilidades, por meio do turismo científico e da educação empreendedora”, afirmou Alex Fiúza de Melo, secretário da Sectet, durante a solenidade de início da construção do Museu.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Escola Zélia Braga

Em 1951, no final da administração do mineiro Manoel Garcia de Paiva em Belterra, foi construída uma nova escola na Estrada 10. Até esse momento as aulas aconteciam em uma escola comunitária coberta de palha, localizada na Estrada 5.

A nova construção em madeira recebeu o nome da primeira diretora educacional da vila, Prof. Zélia Braga. A antiga Escola Zélia Braga fica em frente ao local da primeira que foi erguida por comunitários, em frente a Praça Francisco Alves.
Hoje a Estrada 10 possui uma escola nos padrões do município e com o mesmo nome da professora.

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